Então eu vejo o mar parar,
E penso que se a morte existe,
Que sorte...
Vamos deixar ela nos separar.
Até o final ela pode estar,
Em qualquer outro lugar,
Colocada na sua mente,
Sem se quer saber falar.
Então o sopro cobre o frio,
E a morte avisa que vai chegar,
Um pouco atrasada ou cedo demais,
Apenas a sorte nos dirá.
Até onde vão as certezas expostas?
E de que lado você vai ficar?
De qualquer jeito vai ser solitário,
A verdade nunca se esconderá.
Um pouco do silêncio vem e vai,
E as palavras começam a mudar.
De sorte você vai se acostumar,
Até o choque te contrariar.
Então pensei na morte,
Deixa ela existir,
E a sorte medir,
O que tem dentro de si.
Enquanto busca a mera coincidência,
E se mostra meio alegre,
Com um pouco de sorriso,
No sopro meio insensível.
E sem pedir pra falar,
Fala mesmo sem pensar,
O doce silêncio da sorte,
Que a morte nos fará.
Abraão Da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário