sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Olhos Sem Luz
Abra os olhos querida,
olhe para qualquer lado.
Os cantos estão escuros,
Mas dá para enxergar.
Olhe meus olhos querida,
veja as lágrimas frias.
Sinta meu corpo castigado,
por unhas, como de gatos.
Por onde andam suas sombras?
o lugar fica com seu doce cheiro.
Aquele som entorpecente,
continua a sair da sua boca.
Abra os olhos querida,
as ruelas estão sombrias.
Não precisa acordar,
a verdade ainda não existe.
Olhe meus olhos querida,
o dia continua frio.
E sua voz não tem som,
não fale agora, apenas vá embora.
Abraão Da Silva
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