Minha alma as vezes fica muda,
e não consegue expressar seu tom de voz.
As vezes fica em silêncio,
querendo sentir o frio da noite deserta.
Fazendo com que tudo se torne fácil,
ou o difícil não consiga existir.
E o silêncio da voz que soa,
parece ir se manisfestando sem voz.
O nada me vem todos os dias,
me visita quando não tem pressa.
E busca os tons de vozes que se calam,
agora na longitude do além.
E agora a distancia vem atrapalhar outra vez,
me fazer companhia sem falar.
Me pedindo pra ir ou ficar,
não querendo que eu fique, ou que eu vá.
Minha voz vazia sem sentimentos,
e fraquejando a cada suspiro.
As vezes querendo aproveitar o silêncio,
com a sonoridade da tua canção.
Aquela mesma voz que me fez as vezes chorar,
canção sentimental em que eu quis estar.
O mesmo tom de voz em que você quer falar,
naquela noite deserta onde ninguém vai estar.
Abraão Da Silva
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