quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Um Conto Sem Contesto... A história de Mary & Paul

Em todos os cômodos da casa, Ouvindo Você me chamar, De onde vem sua voz? Onde você está?
   Me chama em alto em bom som, Mas não vem me procurar, Por que não vem onde estou? Doce Mary não pode responder...
   -Mary? É você? Se aproxime! Quero ver novamente sua face.
   -Não posso chegar mais perto do que já estou, Algo me prende, Alguma barreira me segura aqui.
   -Eu posso te ajudar Mary!?
   -Não, Não se arrisque por mim Paul, Agora sou apenas um espírito vagando pela eternidade.
   -Mas Mary, Quero ficar com vo...
   -Não se gaste por mim... Sou apenas uma alma que não viu a luz...


   Numa chuva forte, Dentro da mansão se dá perfeitamente para ouvir outras vozes, Vozes que não são da Mary, E que o Paul não conhece, Não fica assustado, Pois está bêbado, Sem nenhuma sã consciência do que faz, Se lamentando por dentro, Por ter deixado tal pessoa ir embora, Sem ao menos ter lutado para deixa-la viva...
   Dias depois, Uma pessoa chega na mansão, alegando estar sendo perseguida.
   -Pode me deixar entrar? Tem alguém atrás de mim.
   -Claro! Como era essa pessoa?
   -Não sei, Ele parecia ser uma pessoa manipuladora, Vestido com uma enorme capa preta, Uma camisa branca, Suja de sangue, Não deu para ver mais.
   -Tudo bem então, Não se preocupe! Ninguém invade minha casa.
   -Mas por que? Você fez algo errado? O que houve?
   -Calma, Não fiz nada ruim, É que minha esposa foi assassinada por espíritos que moram nessa casa.
   -Não, É loucura o que você me falando!
   - Todos me dizem isso, Mas é a pura realidade... Espere! Onde vai?
   -Não vou ficar aqui... Não quero morrer assim como morreu essa pessoa, Quero ficar viva, Eu gosto de viver!
   -Então quer dizer que sou um perigo? Me responda, Ei...  Sou uma ameaça para todos, Até para mim mesmo...


   Mais uma vez, Paul escuta vozes, Mas dessa vez reconhece uma, Que está dizendo: Paul, Paul, Venha aqui Paul...
   Paul sobe as escadas, Entra no quarto onde morreu sua doce Mary,
   -Paul, É bom te ver novamente amor...
   -Mary, Eu matei você, Eu não consegui te deixar viva...
   Paul chorando diz que não consegue viver, Está prestes a se matar...
   -Não faça nenhuma besteira Paul, Você não tem culpa de nada, A culpa é desses espíritos... O que aconteceu para você falar isso?
   Uma mulher veio se abrigar aqui por que estava sendo seguida, Quando falei que você tinha sido assassinada por os espíritos daqui, Ela saiu correndo como se quisesse dizer que sou uma ameaça para todos...
   -Não se preocupe, E fique com meu adeus.


Depois desse dia, Paul cometeu suicido, A mansão continuou sem ser visitada, Do mesmo jeito que era quando Paul morava lá...
Tudo ficou normalmente como era, Ninguém nunca ouviu falar da mulher que "dizia" estar viva e sendo perseguida...

Abraão Da Silva

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