sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pós Vida



Num estado pavoroso,
Delirando por sentimentos,
Não tenho nada em mente,
Entorpecido e inconsciente, Provei do teu veneno,
Veneno que me fez mal,
Acumulo de dores,
Me vejo morrer de tanto mal...
Mal que me alucina, Me faz ver além de corpos,
Num estado ocioso, Sangue pelos meus dedos
Escorrem como lágrimas sentimentais,
De pessoas em discórdia.


Estado de vida solitária,
Sem afeto, Sem ninguém me ajudar,
Sangue derramado, Em leitos brancos e rosados,
Corpo descansado no chão, Não há conforto, Não há perdão,
Te recolhendo do chão, Pondo-te em meus braços,
Levo-te entre corredores, Cansado dos diversos horrores ,
Sujo pelo sangue decorrente, Sentindo dores ardentes,
Cortes finos e profundos, Me machucam, Me derrubam,
Me separam do teu corpo, Fico frio... Estou morto!

Abraão Da Silva

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