terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Lavado Por Sangue
No meio da noite inteira,
Sinto um frio desconfortante,
Algo toca meu rosto,
Não vejo o que pode ser,
De minhas mãos o sangue começa a correr,
Não sai de mim, Dor eu não senti,
Não era o que pensava,
Eu não dormia, Eu não acordava.
O mesmo sangue cai em meu rosto,
Logo se destaca em minha roupa branca,
Mas não sai de mim...
Sinto sangue correr por cima de mim,
Não vejo de onde vem...
Me lavo por sangue, Me enveneno no instante,
Me cubro por frio... Desse sangue frio...
Sangue que não sai de mim.
De onde eu poderia acordar,
Eu queria ao menos dormir,
Não é um sonho dentro de mim,
Não esse sangue que corre sobre mim,
Não vejo o que pode ser,
Mas não sai de mim...
Abraão Da Silva
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