segunda-feira, 1 de abril de 2013

Crime Vulgar


Ouvindo um verso,
verso não sincero.
Sentindo-me sozinho,
me perco escondido.

Me sinto só,
no teu olhar contraventor.
Meu jogo da escuridão,
me tenho sem amor.

Dando minhas palavras frias,
jogando-as numa carta rabiscada.
As vendo desse jeito qualquer,
palavras por minhas lágrimas.

Me perco na escuridão,
as estrelas agora brilham em vão.
Em meio a tanta tentação,
ouço as batidas do seu coração.

Grande confusão na minha mente,
toma de conta de tudo que há aqui.
Sua perda de ilusão ruim,
me faz pensar que um dia vou existir.

Não me faz acreditar,
aqui não sei estar.
Sem existir um crime vulgar,
um homicídio em que eu possa te culpar.

Abraão Da Silva

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