quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Marionetes


Controlado por uma dor cortante,
e seguindo como um cão no cio.
Sentindo o frio da noite sem lua,
as nuvens cobrem o céu sem duvida.

Uma marionetes alienada com cordas no corpo,
sem saber pensar no que é de verdade.
Um fantoche sem vida, querendo um coração,
sem saber se um dia vai tirar aquelas cordas.

Um peso na mente e a vontade de consertar,
toda a dor de alguns meses que não sabia pensar.
Sem poder falar por si,
Sentindo a dor sempre arder.

Um alienado sem alma e sem coração,
não tem armas para lutar.
Julgado por seus erros e canções,
sem ter feito parte de tudo.

Assistindo de longe com olhinhos pequenos,
toda a verdade que não conhecia.
Tentando saber o que é sua realidade,
Tentando aprender a morrer todo dia.

Uma corda em cada parte de seus membros,
controlando sua visão e atos.
Suas lágrimas não escorrem,
e suas mentiras não podem doer.

É apenas uma marionetes controlada,
sem saber o que tem que pensar.
Sua vida estupida e sem coração algum,
faz de tudo parecer um nada envergável.

Uma marionetes querendo perder suas cordas,
andar e ver como quer a verdade.
Sua puta realidade que te abre os olhos muito tarde,
a sua realidade mostrada ao poucos num quadro sem qualidade.

Abraão Da Silva

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