quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Oblívio
Olha... Não consigo ver,
Ver as coisas ao meu redor,
Nada consigo ver...
Abro meus olhos,
E vejo que nada mudou,
Consigo sentir que algo parou.
Pule... Esse penhasco te chama,
Você sabe que quer sentir...
Sentir o sabor da eternidade,
Saber como é viver de verdade,
Viver sem sentidos, Ou viver sem vontade,
Sentindo seus medos e suas vaidades.
Ouça... Aquela voz de novo á te chamar,
E você sozinho a pensar...
Seja lá o que pode pensar,
Ouça o vento em seus ouvidos,
E aquela voz á te chamar,
Ouça a voz que não quer falar.
Seja... O que você pode,
Vá quando acordar,
Vá sem se importar...
Não se importe com o tempo que vai passar,
Seja o que é, Ou o que não é...
Seja como quiser, Como vejo que é.
Abraão Da Silva
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