sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Mercado

A solidão plantada em cada verso,
prateleiras vazias por onde vejo.
Produtos caros,
quanto exagero.

Quando menos percebem,
vendem suas almas.
Mercado escravo,
sistema devasso.

Quando notares o que acontece,
que se tem o que merece.
Mas nunca notaria,
não merece o que tem.

A solidão plantada em cada beco,
cada verso sem nexo.
Sem verdades absurdas,
sem mentiras futuras.

O beco de cada uma solidão,
bate forte, vive, nobre...
Sobre meu peito,
cada estrofe.

Abraão Da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário