quinta-feira, 12 de abril de 2012

Desfragmentação



Os restos de mim que caem ao chão,
Caem como folhas no outono e voam no verão,
Os restos de mim que arriscam pensar,
Os pedaços caídos que não conseguem voltar.


Meu tempo perdido que me faz perder a hora,
Me faz ver toda a verdade,
Me faz ver toda a derrota,
Os restos de mim, Que não tem mais volta.


Os olhares distorcidos,
Viriam de você a mim,
Os restos caídos, Que me viciam,
O seu jeito, Resto de mim que morriam.


Meu corpo em desfragmentação,
Meu suor caindo no chão,
Como a chuva cai na porta do porão,
E meus pedaços ao bater no portão.

Abraão Da Silva

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