quarta-feira, 29 de maio de 2013

Escola


Trancado numa prisão,
uma sala sem noção.
Prendendo a respiração,
parando o coração.

Seguro sua mão,
sinto o seu pulsar.
Tento imaginar,
não estar, não pensar.

Matemática, sua tática,
sua história mal contada.
Português mal escrito,
em paredes rabiscadas.

Sem sentido, qual sentido,
me mostrando nada mais.
Sucumbidos sem noção,
todos com o cu na mão.

Na escola, regressivo,
vendo tudo e nada disso.
Faturando falsidade,
qualquer popularidade.

Abraão Da Silva

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